09/09/2024 – Com Rychard Santos

A Polícia Federal apertou o cerco contra os garimpeiros da Terra Indígena Yanomami em Roraima. Mais do que prisões, a Justiça começou a bloquear os bens dos trabalhadores que extraíram ouro na região, criando um verdadeiro pânico. Fazendas, veículos e até imóveis podem ser confiscados a qualquer momento, sob a alegação de “pagamento por danos ambientais”. Essa ação coloca em alerta milhares de garimpeiros que cresceram economicamente com o trabalho árduo na TI Yanomami. Muitos temem que mesmo aqueles com outras fontes de renda sejam injustamente penalizados.

Efeito Cascata: Todos Estão Sob Risco
Jailson Mesquita, coordenador político do Movimento “Garimpo é Legal”, afirmou que a pressão das ONGs internacionais e da grande mídia pode gerar um efeito cascata, levando à confiscação de bens mesmo de quem não tem ligação direta com os processos. “Estamos vendo uma caça às bruxas. Muitos garimpeiros estão sendo tratados como criminosos, quando na verdade trabalharam para sustentar suas famílias. O próximo passo pode ser confiscar tudo, até de quem trabalhou honestamente fora do garimpo”, disse ele.

Movimento ‘Garimpo é Legal’ se Mobiliza
O coordenador geral do movimento, Rodrigo Cataratas, alerta: “Isso é só o começo. O governo quer usar os garimpeiros como bodes expiatórios para uma situação que envolve interesses internacionais gigantescos. Estão bloqueando bens sem critério claro, e quem tem alguma propriedade já está em pânico”. O movimento está se organizando para oferecer assessoria jurídica e apoio a todos que possam ser atingidos por essa nova onda de ações judiciais.

Rodrigo Cataratas afirma que a injustiça está apenas começando, e os próximos dias podem trazer uma enxurrada de bloqueios e confiscações de propriedades, destruindo o patrimônio de milhares de famílias. “Se a pressão continuar, não restará nada. Fazendas, carros, contas bancárias — tudo pode desaparecer. As famílias precisam estar preparadas para se defender.”

Consequências Devastadoras para a Economia Local
Além dos garimpeiros, a economia de várias cidades que dependem desse setor está sob ameaça. O bloqueio dos bens pode gerar uma crise sem precedentes, levando a falências, desemprego em massa e ao colapso de comunidades inteiras que dependem dos recursos oriundos dessa atividade.

O Movimento “Garimpo é Legal” promete resistir, mas a dúvida permanece: até onde essa operação vai chegar? Quantas famílias serão destruídas antes que a Justiça reveja suas ações?