O presidente estadual e municipal do PL em Roraima, Deilson Bolsonaro, está no centro de uma grave denúncia de superfaturamento e possível desvio de verbas do Fundo Partidário, gerando um verdadeiro escândalo no cenário político local. Ex-candidatos do partido à Câmara Municipal de Boa Vista (CMBV) revelaram tensões que já vinham desde a pré-campanha e que explodiram após o fracasso do partido nas eleições municipais deste ano.

As acusações envolvem materiais gráficos e audiovisuais oferecidos aos 22 candidatos do partido, que inicialmente foram apresentados como doação, mas que, após o pleito, foram surpreendentemente cobrados como despesas de campanha. O valor, que deveria ser custeado pelo fundo partidário de cada candidato, foi considerado excessivo e levantou suspeitas de superfaturamento.

🚨 Os números chocam:

Documentos fiscais revelaram gastos astronômicos, com duas notas fiscais totalizando R$ 1.382.450,00 divididos entre os 22 candidatos, o que corresponde a aproximadamente R$ 62.838,63 por candidato.

💸 Despesas milionárias:

• Gráfica Grid: R$ 647.450,00 para produção de 2,3 milhões de santinhos, adesivos, bandeiras, entre outros materiais;
• Honey Filmes RR: R$ 735.000,00 para a produção de vídeos eleitorais e materiais gráficos.

Esses valores geraram revolta entre os candidatos, que afirmam que o material entregue valia bem menos do que os valores apresentados. Um deles declarou que, em cotação junto a outras empresas, o mesmo serviço não custaria mais de R$ 5 mil. A disparidade entre o valor estimado e o cobrado levou à denúncia de um possível desvio de verba.

🎯 Revolta e indignação

“Não faz sentido o material que recebemos custar mais de R$ 60 mil”, protestou um candidato que não quis se identificar. Ele e outros acreditam que houve superfaturamento e desvio de dinheiro por parte da direção municipal do PL, liderada por Deilson Bolsonaro.

🤔 Fundo partidário em xeque:

Além disso, os candidatos questionaram a falta de consulta sobre o uso do fundo partidário, já que a direção do partido decidiu por conta própria como aplicar os recursos, o que impediu os candidatos de usarem a verba da maneira que julgassem mais eficaz para suas campanhas.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) foi consultado para esclarecer se o partido poderia impor essas despesas sem o consentimento dos candidatos, mas até o momento não houve resposta.

😶 Silêncio de Deilson Bolsonaro:

Deilson Bolsonaro, presidente do PL em Roraima, foi procurado para comentar as acusações de superfaturamento e possível desvio, mas não respondeu até o fechamento da matéria.

O escândalo envolvendo o nome de Bolsonaro promete estremecer ainda mais a política local e nacional, aumentando a pressão sobre o PL e seus líderes. A expectativa agora é de que novas investigações sejam abertas para apurar a veracidade das denúncias.

_ POR REDAÇÂO