Infraestrutura Energética
Obras do Linhão de Tucuruí
A construção do Linhão de Tucuruí, que ligará Roraima ao Sistema Nacional de Energia, teve seu início após um acordo com os indígenas Waimiri Atroari. Após quase 11 anos de impasse, a comunidade indígena aceitou a proposta do governo federal para a realização da obra, que contempla a passagem de 122 km de torres de transmissão pela reserva.
A construção do Linhão de Tucuruí, que ligará Roraima ao Sistema Nacional de Energia, teve seu início após um acordo com os indígenas Waimiri Atroari. Após quase 11 anos de impasse, a comunidade indígena aceitou a proposta do governo federal para a realização da obra, que contempla a passagem de 122 km de torres de transmissão pela reserva.
Roraima é o único estado no país que não é interligado ao Sistema Nacional de Energia (SNE), dependendo atualmente de energia gerada por termelétricas a óleo diesel, o que acarreta em custos elevados e registros frequentes de blecautes. Com o fim do fornecimento de energia pela Venezuela em 2019, o estado enfrentou desafios ainda maiores, culminando na necessidade urgente de construção do Linhão de Tucuruí.
A licitação do Linhão ocorreu em 2011, mas a obra ficou paralisada devido a impasses com os indígenas Waimiri Atroari, que reivindicavam um plano de compensações socioambientais pelos impactos na floresta. Agora, com o acordo estabelecido, a construção do linhão se tornou viável.
Os trabalhos de construção, que compreendem 721,4 km entre Manaus e Boa Vista, já estão em andamento. A expectativa é de que a conclusão do Linhão de Tucuruí proporcione uma fonte de energia mais confiável e acessível para Roraima, beneficiando não apenas os 177 mil consumidores do estado, mas também contribuindo para a integração energética nacional.
Direção de Jornalismo: Elaine Emanuela
Jornalista: Rychard Santos